Após nos conformarmos com o extravio das malas, tivemos nosso primeiro desafio que era comprar o passe de trem até o centro da cidade. Fomos seguindo as placas até a estação dentro do aeroporto e vi que tinham uma máquinas de venda. Ha, quem disse que conseguimos. Precisamos chamar uma atendente que só falava francês e que através de mímicas nos entendeu...
Pegamos o trem interno do aeroporto que nos levou até a estação Antony. Lá pegamos a linha B do RER. Muito estranho, parecia que estávamos andando em SP, pois a paisagem dessas áreas mais distantes é bem parecida com o que vemos por aqui. Depois o trem seguiu sob a terra e chegamos na estação de Châtelet/Les Halles.
É uma estação enorme, com conexão para várias linhas. Pra se ter uma idéia, existem passarelas rolantes gigantescas. Não foi muito fácil achar a linha que precisávamos pegar, ainda tínhamos que pegar a "manha" dentro das estações. Enfim achamos a linha 1 Amarela com direção la Defénse e chegamos na estação da nossa casa que era Palais Royal/Musée du Louvre.
Quando saímos da estação e demos de cara com o Louvre deu até vontade de chorar, pois naquele momento sim, estávamos em Paris.
Eu toda amassada em frente ao Louvre. |
Depois disso fomos até o AP, onde o Tito (proprietário português) estava a nossa espera. Ele é um cara super gentil e nos mostrou a casa, como ligava o aquecedor, as coisas que tinham, etc. Além disso nos deu algumas dicas de locais para compras, supermercado mais próximo e tal.
Como não tínhamos malas, precisávamos comprar algumas roupas, shampoo, sabonete e outras coisas básicas até o dia seguinte.
Saímos em direção ao mercado que o Tito havia nos indicado e a cada rua que entrávamos era uma surpresa. Ao lado do nosso prédio havia uma fonte em homenagem ao Moliére e as lojinhas, bares eram todos muito lindos.
Marcelo fazendo piruetas na rua |
Marcelo na Fonte de Moliére |
O mercado Monoprix fica na esquina da Avenida Opéra com a Avenida Pyramides e é uma espécie de Lojas Renner daqui, porém com supermercado. Demoramos um pouco pra encontrar e pedimos informações para diversas pessoas que, aliás, sempre foram muito simpáticas. No caminho avistamos no final da rua a Opéra Nacional de Paris e tivemos que ir até lá. É muito linda, com as suas estátuas douradas. Deixamos para entrar no outro dia, mas não deu mais tempo.. uma pena.
Em frente a Opéra Garnier |
Olhando uma banquinha de lenços lindos a 1 euro. Não comprei | e me arrependi. |
Eu tava muito cansada e nem um pouco a fim de compras naquele momento, mas precisávamos encher a geladeira e trocar de roupa. Naquele lugar me espantei com o preço das coisas: achei que tudo seria mais caro, mas é o mesmo preço daqui, só que em euros. Já os cosméticos e maquiagens são muuuuuuito baratos, além de estar TUDO em liquidação de verão. Naquele momento meu lado consumidor aflorou e pensei: Vou comprar muuuuuuito nessa cidade.
Não digo que foi fácil fazer as compras de mercado, pois era difícil ler as embalagens. Por exemplo, eu não sabia se a margarina tinha sal, se era shampoo ou condicionador, várias coisas.. e eu havia esquecido meu mini dicionário no Brasil...... ahhhhh...Depois carregamos tudo pra casa, que não era longe e saímos denovo.
Eu morrendo de frio no mercado. |
Entramos pelo acesso da Rua de Rivoli que é um corredor por onde se avista de cara a pirâmide. Nesse corredor dá pra ver também o pátio das estátuas, com acesso pelo interior do museu. Aquele momento foi único, pois estávamos lá, naquele lugar lindo ao som de uma flauta... foi demais.
Fomos então para o grande pátio, com a pirâmide, espelhos d'água e pudemos ter uma idéia da imensidão do lugar.
Momento "deixa eu acreditar" da Gabi |
Momento "deixa eu acreditar" do Marcelo |
Nós dois e a pirâmide |
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