segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Paris - 3º Dia - Parte 1

Domingo, nada aberto, nada para fazer.. mentiraaaaaa!!!!! a cidade ferve 24 hs por dia, 7 dias por semana..
Apesar de parecer que ia chover e estar meio friozinho, decidimos ir ao cemitério Père-Lachaise, La Villette e Montmartre.
Antes passamos na Lan House Milk, próximo a Opéra, para descarregarmos a câmera. Eu achava que teria uma lan house a cada esquina, mas foi bem difícil achar, pois como todos andam com seus laptops a tiracolo, os espaços possuem internet sem fio.. mas sem computadores disponíveis.
De lá, estação Opéra, pegamos a linha 3 do metrô, em direção a Gallieni e paramos na estação Père-Lachaise. Saímos bem em frente ao cemitério.
Bem, o lugar é enorme, muito parecido com o da Recoleta, em Buenos Aires.
Fizemos a burrice de não pegar um mapa na entrada, apenas olhamos e um painel que mostrava os números de lote e quadra das personalidades enterradas ali. Anotamos os que queríamos visitar e... nos perdemos muito.
Super difícil de achar. Íamos seguindo o fluxo de pessoas e quando víamos um grupo parado em algum lugar dava pra saber que era de alguém importante.
Ficamos 2hs lá dentro. Mas valeu a pena. Visitamos os túmulos de Allan Kardec, Proust, Balzac, Oscar Wilde, Chopin, Edit Piaff, Jin Morrison.
O túmulo tão procurado de Jin Morrison fica num lugar muito escondido.. se não tivesse um "povo" não encontraríamos nunca.
Conselho: pegue o mapa ou visite o site www.pere-lachaise.com/



Entrada principal

Lindo, todo arborizado..


Túmulo de Allan Kardec.. e eu parecendo um espírito

Túmulo de Jin Morrison
Era meio dia e já estava muito cansada... mas como tínhamos muitos lugares pra ir, seguimos em frente.. haha.. turismo cansa!
Entramos na mesma estação e pegamos a linha 2 em direção a Porte Dauphine. Lá fizemos baldeação para a linha 7 em direção a La Courneuve. Descemos direto dentro do Parc de la Villete.
Bem, é difícil descrever o lugar.. é muito fantástico.
O Parc de la Villette é um parque urbano projetado por Bernard Tschumi.  O parque abriga construções públicas voltadas à Ciência e à Música, além de muitos "follies", que são elementos arquitetônicos construídos em jardins com formas e funções distintas.Confira www.villette.com/

Mapa do parque
Entramos direto no prédio das ciências com nosso Museum Pass. Demos uma olhada geral no saguão e fomos almoçar.. Lá tinha muita coisa pra ver, mas decidimos dar uma volta no parque antes, pois eu tava louca pra ver a geóide. essas são as únicas imagens que tenho do interior do prédio.. pois adivinhem?? Não conseguimos deu tempo de conhecer!!


Cité des Enfants

Curtindo a arquitetura...


Segue no próximo post..

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Paris - 2º Dia - Parte 2

Após o almoço visitamos a Cripta Arqueológica,  que fica logo a frente da Catedral de Notre-Dame. Ela possui porões medievais e ruínas do tempo do domínio romano sobre Paris. Dá pra acessar com o Museum Pass e não pode fotografar.


Imagem do site ezerberus.multiply.com/


Como já tínhamos visitado uma igreja, decidimos deixar a Saint Chapelle pra outro dia e seguimos em direção ao Hotel De Ville. Eu sempre achei que fosse um hotel mesmo mas na verdade é o centro administrativo, a prefeitura da cidade. O prédio é lindo e adivinhem? mais show acontecendo..


Eu sei que pode parecer que eu estava sempre mal humorada, como podem ver nos vídeos em que apareço, mas não é verdade, meu jeito é assim mesmo...sou extremamente sarcástica e causo uma impressão de chata!!!
Nesse vídeo, particularmente, tô querendo dizer pro Marcelo, que o som alto do Rock me encomoda as vezes.
Como logo avistamos o Centro Georges Pompidou, que fica na mesma rua, esquecemos o showzinho de rock e fomos pra lá. Bom, aquela é a minha Meca!
O Pompidou é um centro de arte moderna fantástico. Se destaca (e muito!!) na paisagem, por ter uma arquitetura high-tech nada modesta. Foi projetado pelo arquiteto italiano Renzo Piano e pelo arquiteto também Italiano naturalizado britânico Richard Rogers.
A arquitetura high tech utiliza os elementos tecnológicos como objetos estéticos. No Centro Pompidou, isto pode ser observado nas grandes tubulações aparentes (dutos de ar condicionado e outros serviços), nas escadas rolantes externas  e no sistema estrutural em aço por sua semelhança aos sistemas industriais.

Eu deslumbrada
 A praça do centro é um espaço  para onde as atividades internas se estendem. É muito legal pois a calçada é inclinada, tipo arquibancada e lá tinha um monte de gente curtindo o verão.


Lá dentro, tava acontecendo uma peça de teatro nada convencional. E muuita gente vendo... Fiquei encantada.. aqui em Caxias não tem nada disso...


O espaço conta com biblioteca, museu, teatros.. como nosso tempo era curto, fomos direto pro museu (com acesso Museum Pass), nos andares superiores.  Além das exposições temporárias (muito malucas!), há também o acervo fixo, com quadros de Picasso, Matisse, Le Corbusier, entre outras feras. Mais informações www.centrepompidou.fr

Entrada do Museu
"Só" um Picasso


Depois fomos ao terraço, de onde dá pra ver uma imagem bem linda Paris...da Torre Eiffel a Montmartre..

Do terraço..




Vista da Praça Central

Após vermos tudo isso, o que levou um bom tempo, fomos tomar uma cervejinha num bar em frente. Trocamos os tênis por havaianas e voltamos a pé até em casa. Por todas as ruazinhas sempre tinha alguma coisa... muitos "ohhhsss".. apesar do cansaço.

Le Halles

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Paris - 2º Dia - parte 1

Fui acordada com um belo café da manhã preparado pelo Marcelo, afinal, era meu aniversário. Tinha lugar melhor para estar???



Saímos as 9 horas para telefonar para o aeroporto para saber da situação das malas. No caminho, nos deparamos com uma orquestra tocando no meio da rua... Após nos deliciarmos com aquele momento ligamos para o aeroporto e nos informaram que chegariam entre 10 e 14 hs.. putz, que saco, precisávamos ficar esperando.


Aproveitei para telefonar pra minha mãe. Bom, uma novela, pois comprei a carte Téléfone por le Brazil numa banquinha de jormais (com muito esforço para ser entendida!).. essas são encontradas também nas tabacarias. Raspei o código, como Madame Sophie havia nos explicado, mas quem disse que eu conseguia fazer a ligação. Após inúmeras tentativas frustradas, olhei para a cabine ao lado e vi que o rapaz que ali estava tinha um cartão igual ao meu. Olhando mais atentamente vi que ele estava com um passaporte brasileiro.. uhuhu.. tava salva.. bati na cabine dele e perguntei se poderia me ajudar. Ele era de Nova Guiné e morava no Brasil havia algum tempo.. foi muuto legal e me explicou. Enfim consegui dar notícias para a mama.
Como ainda tínhamos um tempinho resolvemos comprar os passes de metro e museu. Entramos na recepção do Louvre e ninguém conseguia nos explicar onde se comprava o Museum Pass. Após passar por várias pessoas, enfim chegamos ao Carrossel do Louvre, que é uma imensa galeria, cheia de lojas e restaurantes. Lá o Marcelo comprou nossos passes, para 6 dias.

Carrossel do Louvre
Após, fomos até a estação de trem, e com a ajuda da atendente compramos o Paris Visit Pass. Pois é, o Navigo era mais econômico, mas nós conseguimos esquecer as fotos 3 x 4. Dããã... parabéns!

Voltamos pra casa para esperar as malas. Enquanto o Marcelo ficava na janela eu aproveitei pra dormir um pouco.. tinha que aproveitar os raros momentos de descanso.
Se nos prometeram a entrega entre 10 e 14 hs,  é óbvio que elas chegaram as 14 hs... 4 horas perdidas. Mas fiquei feliz com a chegada das minhas coisas.

Ahh.. minha malinha...

Saímos então em direção a Ile-de-la-Cité que é onde está a Notre Dame, Saint Chapelle, Conciergerie e muito mais. Fomos a pé pois era bem pertinho do AP. Atravessamos a Pont Neuf (nova) que apesar do nome é a ponte mais antiga de Paris e fomos direto para Notre Dame.


Vista da Ponte Neuf
Chegamos então a Catedral de Notre Dame que tava abarrotada de turistas. Enquanto seguíamos a fila para entrar (é grátis!),  pudemos analisar todos os detalhes da sua fachada. Os reis, a rosáceia, as gárgulas, o corcunda... hehe.. ela é sensacional.

Eu e a multidão em frente a Notre Dame
Detalhe da Rosácea


Detalhe do arco central

Já lá dentro o impacto não foi dos maiores. Sinceramente, não achei aquilo tudo. Talvez por já ter visto inúmeras vezes em livros, postais.. O que me cusou grande impacto foi a opressão que ela causa. É extremamente escura e se não fosse pelos holofotes instalados mal conseguiríamos enxergar.

Vista interna.. no fundo a Pietá

A rosáceia maravilhosa, com 13 m de diâmetro

Dentro dela tem a sala dos tesouros que é onde ficam guardadas as relíquias dos padres, reis, sei lá... tem coisas bem legais.. mas custa 3 euros (aí não tava cheio, óooobveo!!).


Relicário, dentro da sala dos tesouros
Como pode-se perceber, apesar dos avisos de não fotografar, ninguém segura os turistas e é liberado foto e vídeo. O bom senso de não usar o flash cabe a cada um.
As torres estavam fechadas pra visitação, o que achei uma pena pois poderíamos ver as gárgulas de pertinho. Por outro lado, subir 500 degraus... Mais informações da catedral em www.notredamedeparis.fr.
Fomos contornando a catedral por fora e chegamos até a parte posterior onde tem uma pracinha. Num coreto havia um show de blues. Impressionante, sempre tem alguma coisa!!!



Já eram 16 hs e fomos almoçar num restaurantezinho típico de Paris, na rua. Lá conhecemos um casal de noruegueses muito simpáticos. Eles haviam morado no Brasil, em Santos.

Foto tirada pelo nosso amigo norueguês

Continua no próximo post..











domingo, 8 de agosto de 2010

Chegando em Paris - 1º Dia


Após nos conformarmos com o extravio das malas, tivemos nosso primeiro desafio que era comprar o passe de trem até o centro da cidade. Fomos seguindo as placas até a estação dentro do aeroporto e vi que tinham uma máquinas de venda. Ha, quem disse que conseguimos. Precisamos chamar uma atendente que só falava francês e que através de mímicas nos entendeu...
Pegamos o trem interno do aeroporto que nos levou até a estação Antony. Lá pegamos a linha B do RER. Muito estranho, parecia que estávamos andando em SP, pois a paisagem dessas áreas mais distantes é bem parecida com o que vemos por aqui. Depois o trem seguiu sob a terra e chegamos na estação de Châtelet/Les Halles.
É uma estação enorme, com conexão para várias linhas. Pra se ter uma idéia, existem passarelas rolantes gigantescas. Não foi muito fácil achar a linha que precisávamos pegar, ainda tínhamos que pegar a "manha" dentro das estações. Enfim achamos a linha 1 Amarela com direção la Defénse e chegamos na estação da nossa casa que era Palais Royal/Musée du Louvre.
Quando saímos da estação e demos de cara com o Louvre deu até vontade de chorar, pois naquele momento sim, estávamos em Paris.

Eu toda amassada em frente ao Louvre.





Depois disso fomos até o AP, onde o Tito (proprietário português) estava a nossa espera. Ele é um cara super gentil e nos mostrou a casa, como ligava o aquecedor, as coisas que tinham, etc. Além disso nos deu algumas dicas de locais para compras, supermercado mais próximo e tal.
Como não tínhamos malas, precisávamos comprar algumas roupas, shampoo, sabonete e outras coisas básicas até o dia seguinte.
Saímos em direção ao mercado que o Tito havia nos indicado e a cada rua que entrávamos era uma surpresa. Ao lado do nosso prédio havia uma fonte em homenagem ao Moliére e as lojinhas, bares eram todos muito lindos.

Marcelo fazendo piruetas na rua
Marcelo na Fonte de Moliére




















O mercado Monoprix fica na esquina da Avenida Opéra com a Avenida Pyramides e é uma espécie de Lojas Renner daqui, porém com supermercado. Demoramos um pouco pra encontrar e pedimos informações para diversas pessoas que, aliás, sempre foram muito simpáticas. No caminho avistamos no final da rua a Opéra Nacional de Paris e tivemos que ir até lá. É muito linda, com as suas estátuas douradas. Deixamos para entrar no outro dia, mas  não deu mais tempo.. uma pena.

Em frente a Opéra Garnier

Olhando uma banquinha de lenços lindos a 1 euro. Não comprei



 e me arrependi.




























Eu tava muito cansada e nem um pouco a fim de compras naquele momento, mas precisávamos encher a geladeira e trocar de roupa. Naquele lugar me espantei com o preço das coisas: achei que tudo seria mais caro, mas é o mesmo preço daqui, só que em euros. Já os cosméticos e maquiagens são muuuuuuito baratos, além de estar TUDO em liquidação de verão. Naquele momento meu lado consumidor aflorou e pensei: Vou comprar muuuuuuito nessa cidade.
Não digo que foi fácil fazer as compras de mercado, pois era difícil ler as embalagens. Por exemplo, eu não sabia se a margarina tinha sal, se era shampoo ou condicionador, várias coisas.. e eu havia esquecido meu mini dicionário no Brasil...... ahhhhh...Depois carregamos tudo pra casa, que não era longe e saímos denovo.

Eu morrendo de frio no mercado.


Por estarmos ao lado do Louvre era óbvio que seria o primeiro lugar a ver. Não dava pra entrar pois já eram 8 horas da noite e nem tínhamos condições físicas para tal.
Entramos pelo acesso da Rua de Rivoli que é um corredor por onde se avista de cara a pirâmide. Nesse corredor dá pra ver também o pátio das estátuas, com acesso pelo interior do museu. Aquele momento foi único, pois estávamos lá, naquele lugar lindo ao som de uma flauta... foi demais.
Fomos então para o grande pátio, com a pirâmide, espelhos d'água e pudemos ter uma idéia da imensidão do lugar.

Momento "deixa eu acreditar" da Gabi
Momento "deixa eu acreditar" do Marcelo
Nós dois e a pirâmide
Saímos dali quando escureceu, ou seja, as 22 horas e fomos pra casa descansar.

sábado, 7 de agosto de 2010

Enfim, o dia do embarque

Nosso vôo tava marcado para quinta-feira às 13 hs Porto Alegre e achamos melhor ir ainda na quarta-feira e dormirmos na casa da minha irmã, pois se fôssemos na quinta de manhã poderia haver algum problema na estrada e não queríamos nos atrasar.
Chegamos no aeroporto, fizemos o check-in e ficamos aguardando aquele tempinho chato. Estávamos super ansiosos.. óbvio. A Giovana quis fotos, como sempre...


O vôo Porto Alegre - São Paulo foi tranquilo, fora um grupinho que estava nas poltronas atrás das nossas que não tinham a mínima educação e faziam questão de comunicar a todos, que estavam indo pro exterior de classe executiva..que ficariam na sala vip... um saco... eu e o Marcelo somos bem intolerantes com esse tipo de gente..
Ficamos 4 hs aguardando o vôo São Paulo - Porto (Portugal) e o embarque foi um caos. Me apavorei com a quantidade de gente viajando para o exterior. Demorou mais de 1 hora até passarmos pela Polícia Federal e chegar na sala de embraque.. uma fila gigantesca.
Com  um tráfego aéreo muito intenso acabamos saindo com 1 hora de atraso. Ah, adivinhem, deu problema depois.



Viajamos pela TAP, e gostei muito do atendimento da empresa. Pra começar, a tripulação era toda masculina e um pessoal mais velho, super gentil. A aeronave era super legal e tínhamos uma tevezinha em cada assento, com as informações do vôo e diversos filminhos pra assistir. Fui vendo uma comédia romântica (Valentines Day). O problema da classe econômica é que os assentos são muito desconfortáveis e reclinam pouco. Senti muitas dores nas pernas e não via a hora de chegar. O engraçado é que, exagerando um pouco, nós éramos os únicos com menos de 70 anos do avião... e quem mais reclamava... hihi..
Após 9 hs, chegamos na cidade do Porto, em Portugal. A cidade é linda, pelo pouco que conseguimos ver através da janelinha. Bom, a nossa breve passagem por lá foi muito intensa, afinal estávamos atrasados e prestes a perder a conexão para Paris. Resumindo, tivemos que correr feito loucos pelo aeroporto, passar correndo pela Imigração e embarcar.. ofegantes, é claro. A droga é que o aeroporto era lindo e não consegui nem tirar uma fotinho.
Mais 2 hs e estávamos em Paris. Óooobvio que estávamos acabados!!!!!!!! Chegamos ao aeroporto de Orly ao meio-dia. Para quem pensa que a partir daquele momento seria só alegria, está enganado. Adivinhem??? As malas não chegaram!!!!! Ahhhhhhhhhhhhh
Após toda burocracia, nos garantiram que chegariam naquela noite e que nos entregariam no dia seguinte. Então era só esperar...

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Os preparativos - pesquisas e compras internet

Vôo marcado, AP alugado e roteiro definido. Tudo pronto? nãããããoooo... Passei então a pesquisar os preços de metrô, entradas de museus e monumentos e o que era vantagem comprar antecipadamente. Vamos por partes:

Metrô: fiz uma pesquisinha básica e descobri que haviam 2 tipos de passes para quem ficaria 8 dias na cidade, o Paris Visite Pass e o Navigo Decouverte. Bem o Paris Visite dá direito há 5 dias livres no metrô e RER.. só que o valor se dá conforme a quantidade de zonas que se deseja circular. Dentro da Ile-de-France é necessário somente 3 zonas, então o valor é de 28,30 euros. O Navigo possuías as mesmas vantagens e também só poderíamos usar por 5 dias, afinal ele começa a valer sempre nas segundas-feiras (nós chegaríamos na sexta), saia por 22,70 euros. Então era essa a escolha (detalhe: tinha que levar uma foto 3x4, pois esse é um cartão individual). Nos dias que ficaríamos sem o cartão compraríamos passes unitários (1,90 euros), além do passe de RER para Versailles (13 euros ida e volta) e até o aeroporto de Orly (17 euros ida e volta). Mais informações nos sites oficiais www.navigo.fr e www.parismetro.com








Valores de entradas: isso não é muito caro, porém com a quantidade de locais a visitar, se torna salgado. Exemplos: Arco do Triunfo (9 Euros), Centro George Pompidau (12 Euros), Museu do Louvre (9 Euros), Palácio de Versailles (15 Euros)... resumindo, pelos meus cálculos gastaríamos 130 euros cada um.. ahhhhhh.. Aí descobri o Museum Pass, que custou 64 euros e daria direito a 6 dias de visitação a praticamente todos os lugares que iríamos. O site é esse www.parismuseumpass.fr/


Compras antecipadas: Como iríamos a Londres pelo Eurostar tínham nos dito que o ideal era comprar antecipado pois na hora é bem difícil de conseguir além de o preço ser mais alto. Entrei no site então e comecei a procurar a melhor data e horário. O site é facilzinho de navegar, porém tem algumas peculiaridades na hora da reserva. Decidimos ir na terça-feira com o segundo trem, que partiria às 7:13 da manhã, pois se optássemos pelo primeiro não conseguiríamos chegar na estação a tempo (tinha que chegar 30 minutos antes). A volta era obviamente com o último, às 20:12, para que pudéssemos aproveitar ao máximo o dia lá. A dica para quem quer comprar pelo site é acessar em vários horários, pois nem sempre ele dá a opção do preço mais baixo. Enfim, conseguimos por 88 euros cada um ida e volta.
Existe a opção de imprimir na hora ou retirar no local. Imprimi os nossos e na hora era só apresentar no check-in. O site é www.eurostar.com.

Outra coisa que não me arrependi de comprar antes foi as entradas para a London Eye. Além de conseguir mais barato não seria necessário enfrentar filas no local. Fiz um pacotinho que incluía a roda gigante, um filminho em 4d e um passeio de barco pelo Rio Tâmisa. Saiu por 26,95 libras cada um. O site é www.londoneye.com.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Os Preparativos - roteiro

Já que eu sabia que não saberia falar nada, deixei essa tarefa para o Marcelo e me dediquei a estudar o mapa da cidade, a localização dos pontos que queríamos visitar e o mapa do metrô. Tenho ótima noção espacial e isso me ajudou a criar a logística da viagem com grande facilidade.
Como todo bom viajante precisa de um guia, fomos correndo na livraria e compramos esse que tá aí em baixo.




Xiii, não gostei muito, os mapas são muito pobrinhos e a programação que ele sugere muito básica: torre eiffel, louvre, arco do triunfo... dããã.. não era esse o objetivo. Queríamos um guia que contasse a história do lugar e que sugerisse programas alternativos e menos populares.. embora é óbvio que iríamos nos "pops" também. Então o Marcelo comprou o guia da Folha de São Paulo (aí em baixo), e esse sim, tinha tudo que precisávamos. Ele é excelente, os mapas são bem claros, há sugestões de lugares alternativos e não foi por nada que carregamos ele pra cima e pra baixo em Paris.



Como todo bom historiador, o Marcelo comprou outro livro também que se chama Paris - Biografia de uma Cidade. É uma narrativa super divertida da cidade de Paris tal como ela foi vivida, experienciada e imaginada ao longo dos seus dois mil anos de história, desde os romanos até os dias de hoje. Olha, eu não li, mas valeu a pena ele ler pois durante a viagem foi narrando todas as histórias e me dando uma verdadeira aula.



Preparei um roteiro na cidade, sendo que cada dia possuia um local "pop" e locais menos conhecidos. Hoje olho para minhas anotações e vejo como fui inocente ao pensar que venceria todo meu cronograma. Coloquei  lugares demais no mesmo dia e olha que eram na mesma região da cidade.. a logística funcionaria!! Achei mesmo que tava sobrando tempo e resolvemos então que passaríamos 1 dia em Londres, assim andaríamos no Eurostar (trem bala) e mataríamos a curiosidade sobre a cidade. Londres fica  há 2 hs de Paris e o trem vai por um tunel sob o Canal da Mancha.

Estudei muito o mapa do metrô. Como sabia onde iríamos ficar, era só buscar o nome da estação de determinado lugar e cruzar as linhas.
O metrô de Paris possui 14 linhas de metrô com duplo sentido e linhas de RER que liga o centro da cidade com as áreas mais distantes, como o aeroporto Charles de Gaule e Orly, Palácio de Versailles, EuroDisney e etc. Aí tá o mapinha.. 



Nesse quesito eu tava craque... e funcionou..